Quer deixar um blogueiro feliz? Comente! Related Posts with Thumbnails
RSS
email

Yes, eu sou atrapalhada! - Parte II

Esta é a Parte II do artigo Yes, eu sou atrapalhada que escrevi. Se você não leu a Parte I clique aqui.

II- Depois da infância ( mas como se ainda estivesse nela)

De todas as minhas "atrapalhações" acho que existiu uma que foi a "master", aquela que a gente morre de vergonha, mas que vai fazer você rir (e consequentemente os outros também) o resto de sua vida.

Foi em um daqueles dias comuns ( sim, esses dias comuns... são neles que tudo acontece!). Eu tinha que apresentar um seminário muito importante no curso técnico. É claro que o trabalho era em grupo, mas, como sempre (para variar...) eu tinha ficado com a maior parte do trabalho (para não dizer com o trabalho todo), e sem mim o grupo não ía apresentar trabalho nenhum.

Eu, por incrível que pareça (incrível mesmo!), não estava atrasada naquele dia. Ía dar tempo de eu pegar o ônibus ( sem o qual eu jamais chegaria ao colégio) tranquilamente. O ônibus passa em um ponto perto da minha casa, mas eu prefiro pegá-lo em lugar mais distante, onde para chegar ao colégio todos tem que passar e sempre acabo descolando uma carona e economizando um passe ( não me olhe assim, o preço do passe subiu!). Naquele dia não foi diferente. Lá estava eu, descendo a rua infinita rumo ao ponto de ônibus. Mas, de repente, escuto um barulho... não seria o barulho de algum ônibus, aliás, do MEU ÔNIBUS? Olhei para trás e realmente era o meu ônibus chegando e eu ainda estava a um quarteirão do ponto.

Se fosse um dia normal, talvez eu não tivesse feito nada. Mas aquele era o dia de eu entregar um tabalho e como todos sabem eu sou meio paranoica com essas coisas.

Comecei a correr. Mas não aquela corridinha fraca de "faz de conta que eu me esforcei apar pegar o ônibus". Comecei a correr mesmo. Como se estivesse apostando uma corrida com ele. A calçada, bem, além estar na descida, não é uma das mais retas do mundo, cheia de elevações. E foi bem no meio de uma dessas elevações que olhei para o lado.

O ônibus, em uma fração de segundos, já estava ao meu lado. Eu até podia ver meus amigos lá dentro, acenando e rindo de ver eu correndo para não perdê-lo, que sabe lá porque resolveu se adiantar naquele dia.

Acho que olhei para eles por muito tempo, pois não sei como, o chão sumiu de meus pés e eu levei o maior tombo da história ( pelo menos da minha história). Geralmente, quando alguém cai o seu corpo para de se mover em algum momento quando toca o chão. O meu levou muito mais tempo para parar de se mover. Como eu estava na descida e em alta velocidade ( sim, quando estou desesperada sou capaz de ganhar a corrida em uma olimpíada!), ao cair meus corpo continuou descendo, ou melhor escorregando rua abaixo.

Por um instante achei que era o meu fim, mas logo senti dor e percebi que eu estava viva. Levantei o rosto do chão e o que vejo? O motorista tinha parado o ônibus do meu lado, só porque eu tinha caído! Todos dentro do ônibus olhavam para mim através da janela , fora o pessoal da rua. Para completar, o motorista me disse : " Não precisa correr, eu espero você". E não é que ele fez isso mesmo? Ele parou no ponto e ficou esperando eu chegar até lá com a minha calça rasgada e cara de quem queria sumir da face da terra. É claro que o ônibus todo olhou para mim quando entrei nele. Mas fazer o quê? Ao menos fiz as pessoas rirem... O que eu não sabia era que a professora ía cancelar a apresentação do trabalho naquele dia...


Mas(você irá dizer) o que tudo isso tudo tem a ver com a minha vida com Deus? Aliás, o que isso tudo tem a ver com a SUA VIDA com Deus? Bem é isso que veremos na Parte III.



Bookmark and Share

0 comentários:

Postar um comentário

Seu comentário é muito importante para que o blog possa melhorar sempre! Não deixe de deixar suas críticas, dúvidas ou elogios...eles serão sempre bem vindos! Deus te abençõe!

 
"E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; Tudo é possível ao que crê" (Marcos 9.23)

"Guarda-me como a menina dos olhos, esconde-me à sombra das tuas asas" (Salmos 17.8)

" Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá" (João 11.25-26)

Faço parte

União de Blogueiros Evangélicos
.

Visitantes